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Canal Meia Horinha

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Podcast sobre Liderança, Insights, Empreendedorismo, Educação Financeira com muito bom humor

O Custo total (TCO) de uma implementação do ERP SAP para a Manufatura

abril 2, 2020 by Filipe Schmidt Deixe um comentário

Quando pensamos em uma implementação de sistemas de gestão como um ERP, a primeira coisa que nos vem na mente e que ouvimos de consultores de sistemas relacionado a Manufatura é: “Manufatura é praticamente Padrão é só configurar o processo !”, Lista de Materiais, Roteiros ou Receitas, Centros de Trabalhos, Versão de Produção, etc, tudo já está dentro do SAP é só uma questão de entender o processo e configurar adequadamente os paramentros do sistema e pronto ! Será ?

Garanto que é bem difícil afirmar que tudo é Standard. E não é só questão de adequar o processo atual ao ERP para evitar customizações, é relamente questão de entender as especificações do processo em seus detalhes. Em uma experiência recente tive que explicar, desenhar, especificar e explicar novamente (muitas vezes) um dos processos de nossas fábricas, que para mim é um processo único, que nunca vi outro tipo de produto igual. A linha de produção trabalha com uma suposição do Produto Acabado que vai sair baseado em estatística da combinação da matéria-prima com o processo utilizado. No final você pode atingir ou não o Produto Acabado original da Ordem de Produção, pode atingir mais de um Produto Acabado incluindo o Original, ou até não atingir o original. Mas no final todos os código de Produtos Acabados tem que ir para o inventário e ter os seus devidos custos calculados perfeitamente, com o rateio proporcional da matéria-prima e horas de processo utilizadas. Pergunto, isso é Standard em algum ERP ? Não que eu tenha conhecimento em meus anos de implementação.

Construir um Template Global é sempre um desafio. Por mais que a área de negócio seja a mesma, cada produto tem seu processo, seus detalhes, que fazem o desenho do Template ficar trabalhoso, ou como dizemos na linguagem corporativa, robusto. Acredito na idéia de Padronizar ao máximo, de desafiar o dia-a-dia, em questionar o porque fazemos aquilo daquela maneira (a resposta geralmente é sempre foi assim). Realmente vejo ganhos de escala quando se olha de um nível mais alto na criação e utilização de um só template para várias empresas, filiais e depósitos de um mesmo Grupo. Principalmente sendo um profissional de IT, consigo enxergar em termos de manutenção, otimização de licenças, suporte e capabilidades do sistema, a implementação centralizada e única trás muitos ganhos.

Muito além de implementar um Template Global, temos que entender alguns pontos críticos que podem fazer da implementação um sucesso ou um fracasso, temos que analisar e prever o que estamos tendo de ganho e o estamos trazendo de impacto para o cenário atual.

Nessa série de artigos sobre a implementação de um ERP na Manufatura, vamos falar sobre diversos temas, entre eles:
– Entender os sistemas legados correntes e sua integração com o ERP
– Entender o Roadmap de sistemas Futuro (Short Term) e tomar decisões sobre o que fazer
– Como a tecnologia e sua utilização podem minimizar os impactos de uma implementação
– Qualidade e rastreabilidade acima de tudo
– Garantir o entendimento dos novos processos em todos os níveis da organização
– Trabalhar com SMEs para o melhor desenho e melhor maneira de implementar um processo
– Change Management e Comunicação – Importante desde o começo
Até a próxima!

Abraço,

Filipe Schmidt

O poder do grupo

janeiro 23, 2018 by Hélio Costa Deixe um comentário

Há um famoso experimento psicológico em que um professor desenha uma linha de 30 centímetros na lousa. Ele então pede que a sala estime o comprimento da linha. O professor primeiro chama três “infiltrados”, pessoas que fazem parte do experimento. “Cerca de um metro”, diz o primeiro. “Hummm… talvez 80 centímetros” diz o próximo. “Acho que 1,20 metro”, declara o terceiro.

Em seguida, o  professor começa a chamar outros alunos que não estão no experimento. O padrão estabelecido pelos três primeiros alunos influencia o resto dos estudantes, que dão respostas mais aproximadas às respostas tendenciosas. Os alunos tendem a dar respostas mais baixas, mas, ainda assim acima de 60 centímetros.

Em um grupo de controle sem os “infiltrados”, os alunos determinam precisamente o comprimento. Esse experimento clássico ilustra o poder do grupo e como alguns membros focais podem liderar o resto do grupo.

Em uma reunião de brainstorming, é importante tomar cuidado com membros que exercem maior influência sob os demais, pois como houve no experimento, eles podem dominar ou ditar tendências de pensamento. Uma dica importante, seria utilizar a técnica de writestorming (processo onde o falar é secundário, cada participante têm como objetivo escrever em pedaços de papel quais são as suas ideias), essa técnica gera uma blindagem ao processo criativo individual. Em um segundo momento, todos devem apresentar suas ideias e as melhores devem ser escolhidas por meio de votos dos membros do grupo.

Espero que tenham gostado! Deixem seus comentários, feedback’s são sempre bem vindos! Forte abraço e até o próximo artigo!


José Hélio Ferreira da Costa

​Consultor (Empresarial/TI) e Professor (Superior/Pós)
​LinkedIn |  Lattes

Referência:
LINKNER, Josh. Criativo e Produtivo – Os 5 Passos da Inovação Empresarial Que Geram Resultados Imediatos. Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito Editora, 2014.
Portal do Marketing. Disponível em: <http://www.portaldomarketing.com.br> Acessado em: 22/01/2018

Empresas X “Bolos de carne”

janeiro 18, 2018 by Hélio Costa Deixe um comentário

O livro Criativo e Produtivo escrito por Josh Linkner, traz uma metáfora bem interessante relacionada a uma receita de família para bolo de carne. Em resumo a história é essa: Uma mãe está fazendo um bolo de carne com sua filha adolescente, um ritual que elas compartilham há anos. Como parte da tradição, as duas cozinheiras cortam uma extremidade do bolo antes de colocá-lo no forno. Um dia, a menina pergunta para mãe o motivo de se cortar o bolo de carne antes de colocá-lo no forno?

Surpresa, a mãe começa a pensar. Ela não tinha um motivo, a não ser o fato de que sua mãe sempre fizera assim. Juntas, ligaram para a avó para descobrir. Depois de uma risada, a avó admitiu que não sabia a resposta; ela aprendera a técnica com sua mãe.

Curiosas, as três foram visitar a bisavó na casa de repouso onde morava. Ao ouvir a pergunta, a mulher de 98 anos começou a rir. “Eu fazia isso porque não tinha uma assadeira grande o bastante!”

Essa metáfora é utilizada pelo autor para enfatizar uma tradição desatualizada: um sistema, processo ou crença que pode ter feito sentido no passado, mas não é mais relevante. Infelizmente, a maioria das empresas está repleta de “bolos de carne”. É sempre importante questionar as coisas estabelecidas e iluminar tradições antigas que não apresentam funções nem benefícios reais. Não é bancar o “cara chato” e questionar tudo, é olhar mais criticamente para o que está sendo feito em sua empresa, e buscar contribuir positivamente para sua melhoria.

Recomendo a leitura e principalmente a aplicação das técnicas contidas no livro! Forte abraço e até o próximo artigo!

 

José Hélio Ferreira da Costa
​Consultor (Empresarial/TI) e Professor (Superior/Pós)
​LinkedIn |  Lattes

Fonte: LINKNER, Josh. Criativo e Produtivo – Os 5 Passos da Inovação Empresarial Que Geram Resultados Imediatos. Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito Editora, 2014.

Serendipidade: O acaso jogando em seu favor

maio 5, 2017 by Hélio Costa Deixe um comentário

“
Fulano: Beltrano, você sabe o que é serendipidade?

Beltrano: Serendipi… o quê?
“

E você caro leitor, sabe o que é serendipidade? Não? Sem problemas, neste post trataremos desta palavra complicada, porém de significado simples.

 

O termo Serendipidade ou em inglês Serendipity é uma palavra que significa uma feliz descoberta ao acaso, OU a sorte de encontrar algo precioso onde não estávamos procurando. O termo serendipity foi criado no século XVI pelo escritor inglês Horace Walpole.

 

A serendipidade está presente em nosso dia a dia, por exemplo, naquele happy hour após o trabalho que às vezes declinamos o convite, naquela palestra ou evento que julgamos que não nos acrescentaria muito então deixamos de ir, naquele livro que você está há meses adiando a leitura por falta de tempo, etc.

 

_Hélio, o que seria isso em termos práticos?

_Opa, já quer ir direto ao assunto? Então vamos lá! 😉

 

Muitas vezes ficamos imersos em nossas rotinas de trabalho, estudos, família, etc. Que nem sempre nos permitimos fazer coisas fora desse grupo de atividades, como nos exemplos acima, é comum pensarmos que essas coisas podem tirar nosso foco. Mas, você já pensou que foco demais talvez seja um problema?

 

_Nada em excesso é bom meu caro amigo! #FicaDica 😉

 

Quantas vezes em meio a um banho relaxante já te veio aquele momento EUREKA onde você teve o insight para solucionar um problema que quebrou a cabeça durante o dia inteiro e não havia resolvido.

_Eh o acaso é um poderoso aliado também meus amigos!

 

E quantas vezes você já foi a uma palestra ou evento que jugou ser pouco interessante, e para sua surpresa o palestrante foi incrível e você teve vários insights ou até conheceu alguém que faz parte até hoje do seu networking.

_Acho que o acaso merece uma chance hein?! 😉
Se permitir fazer coisas novas, muitas vezes te amplia a visão de mundo, te abre novas portas, faz você sair da caixa!

O acaso pode ser um importante aliado ao processo de criatividade e de inovação e ainda oferece inúmeras variáveis ao processo de combinatividade!

 

José Hélio Ferreira da Costa
​Consultor e Professor universitário

​LinkedIn |  Lattes

 

Talvez o seu emprego pode estar fora do Linkedin

abril 22, 2017 by Hélio Costa Deixe um comentário


Infelizmente o último número divulgado pelo IBGE relacionado ao desemprego é alarmante, segundo o levantamento divulgado em 31 de mar de 2017, existem cerca de 13,5 milhões de desempregados no Brasil atualmente. Creio que você, que está lendo este texto agora, esteja lembrando de um amigo ou familiar que está passando por essa situação, ou até mesmo pode ser você a estar passando por isso também.

Tenho conversado com alguns amigos, e tentando ajudar de alguma forma. Algo que identifiquei em comum entre eles, foi o grande número de horas gastos no Linkedin. Seja pesquisando e se candidatando a vagas, marcando amigos em oportunidades dentro do perfil deles, discutindo o mercado e as perspectivas em grupos, etc.

Um detalhe que me chamou a atenção foi que alguns amigos ficam cerca de 4 horas ou mais apenas no Linkedin, porém o resultado vem sendo baixo ou insatisfatório…

 

_Hélio, o que você quis dizer com o título do post?

_O que quero dizer é: A visão é ainda mais ampla fora da caixa!
Sei que o tema é delicado, e o post não é uma solução mágica ou a última palavra para encerrar o assunto. Não, essa é apenas a minha percepção sobre o tema e a minha contribuição para tentar ajudar a ampliar os horizontes, para coisas que talvez possam não ter sido compreendidas até aqui.

 

Ai vão algumas dicas

_Opa, sou todo ouvidos! Ops, digo olhos! 😀

 

Explore novas possibilidades

Busque retomar contato com ex-colegas de trabalho, cursos de especialização, faculdades, etc para manter seu networking ativo e ter interação com profissionais de áreas que você deseja atuar, ou que possam lhe indicar para futuras oportunidades profissionais.

Outra possibilidade interessante é tentar algo novo, como um projeto para internet, consultoria, aulas particulares, novos produtos e/ou serviços, etc. A crise deve ser vista também com uma oportunidade única de se reinventar, de se permitir fazer algo novo, de errar talvez, mas com o intuito de aprender e crescer.

 

É hora de afiar o machado!

_Madeiiiiiira! 😀

 

Afiar o machado, é um sentido figurado para se qualificar! 😉

Muitos amigos vêm buscando de forma incessante uma oportunidade de recolocação, porém não conseguem atingir certos requisitos pedidos nas vagas. Uma boa saída para isso, seria ir dividindo seu tempo a busca por oportunidades e a qualificação. Leia nosso post: Há quanto tempo você não aprende algo novo, que tem dicas valiosas sobre o tema.

 

Cuidado com os charlatões!

Em meio a fragilidade de quem busca recolocação há sempre quem tente tirar vantagem da situação, usando de meios ardilosos para ludibriar as pessoas. Tomem cuidado com falsas empresas de recolocação, coaching com contatos em todas as empresas, fórmulas mágicas, enfim… procurem referencias antes de investirem dinheiro, de preferência com pessoas próximas para ter maiores esclarecimentos sobre como foi a experiência e o serviço prestado pelas empresas.

 

Vou ficando por aqui em mais um post no nosso Meia Horinha! Realmente espero ter podido contribuir positivamente nessa luta pela recolocação. Tenham fé e foco que a oportunidade virá!

Fiquem à vontade para compartilhar experiências e dicas para enriquecer a discussão.

Forte abraço e até a próxima meus queridos!

 

José Hélio Ferreira da Costa
​Consultor e Professor universitário

​LinkedIn |  Lattes

Há quanto tempo você não aprende algo novo?

abril 4, 2017 by Hélio Costa 2 Comentários

“

Fulano: Há quanto tempo você não aprende algo novo?

Beltrano: A faz cerca de um ano, após o meu MBA eu resolvi dar um tempo para minha cabeça…

Fulano: Como assim? A nossa mente é como um carro de corrida de última geração, só usamos cerca de 10% da capacidade dele, e você ainda deixa ele parado na garagem!

“

 

É, realmente o cérebro é uma máquina fabulosa, talvez a invenção mais incrível do mundo, pois sem ela nada seria concebido! Aprender algo novo todos os dias é extremamente gratificante, e faz com que possamos manter nossa máquina sempre em alto nível de desempenho.

 

Ai vão algumas dicas simples para aprender mais e manter sua máquina a pleno vapor!

 

1 – Ler menos, é mais!

Como assim Hélio?! Calma que eu explico! 😀

Muitas vezes gastamos minutos, ou até horas do nosso dia lendo coisas pouco relevantes, apenas com o objetivo de passar o tempo. Ok, isso é legal, porém se você separar alguns minutos para ler algo que lhe agregue algum valor será muito melhor. Nosso tempo é limitado e que escolhemos fazer com ela, faz toda a diferença! Então, pare e monte agora uma lista de interesses para leitura, pode ser algo relacionado a uma nova tecnologia, algo da sua profissão, algo que deseja aprender para alcançar um novo cargo, etc. Com essa lista em mãos, monte um pequeno cronograma de leitura, incluindo apenas 10 min por dia na primeira semana, na segunda suba para 20 min, e assim por diante, até ficar dentro de um tempo que considere razoável, como 1 hora por dia. O importante é criar o hábito, fazendo isso cerca de 20 dias você já o terá cultivado. Ai é só manter! 😉

 

2 – Ouça podcasts!

Ah não brinca?! kkk

Sei que sou suspeito para falar sobre o tema, mas o formato de podcast é extremamente interessante, pois lhe permite escolher os conteúdos que deseja consumir como uma espécie de rádio pessoal. A flexibilidade é outro ponto interessantíssimo da ferramenta, pois você pode ouvir diretamente na internet (em casa, trabalho, academia, etc.) ou baixar e ouvir off-line onde bem entender. Para quem não gosta de ler ou faz longas viagens esta é uma alternativa perfeita para preencher seu tempo com conteúdo de qualidade.

 

3 – Use a internet para aprender mais!

_Ah, eu sempre aprendo muito nas redes sociais!

_Não era bem disso que eu estava falando… kkkk

Atualmente existem diversas plataformas de qualidade oferecendo cursos on-line, tais como coursera, YouTube Edu, entre outras várias opções… E o melhor de tudo, são gratuitos! Isso mesmo, agora não tem mais desculpa de falta de grana hein! 😀

Não é novidade que o ensino EAD vem ganhando cada vez mais força, pois nosso tempo e recursos nem sempre nos permitem arcar com os custos necessários para nos aprimorarmos o tanto quanto gostaríamos, eis então que a modalidade EAD ganha força! Gigantes como Google, Microsoft e outras importantes instituições de ensino do mundo todo compraram essa briga, e passaram a disponibilizar uma série de cursos interessantes on-line. Vale ressaltar que algumas plataformas como o Coursera têm também a opção de você pagar e fazer o curso com direito a certificado no final. Mas, cá entre nós, o que vale mais é o conhecimento! 😉

 

Vou ficando por aqui em mais um post no nosso Meia Horinha! Deixem comentários sobre como vocês estão se aperfeiçoando e como aprendem coisas novas em seu dia a dia.

Forte abraço e até a próxima meus queridos!

 

José Hélio Ferreira da Costa
​Consultor e Professor universitário

​LinkedIn |  Lattes

Comunicação é a base de um projeto bem-sucedido!

abril 1, 2017 by Hélio Costa 1 comentário

“
Fulano: Beltrano você sabe quando entra no ar a nova versão do sistema?

Beltrano: Ah, segundo o Alípio que faz parte da equipe de projeto, será na próxima semana!

Fulano: Excelente, vou me programar!

Na semana seguinte…

Fulano: Beltrano, você não disse que o sistema novo entraria no ar essa semana? Já estamos na quarta-feira e nada!

Beltrano: Rapaz, não sei o que houve. Deixe-me ver com o Alípio…

Alípio: O gerente do projeto mudou a data, pois houve uma mudança nos requisitos do projeto…

“

Alguma semelhança com a sua empresa? Eh, isso não é exclusividade da sua empresa, mas é algo infelizmente, muito comum no ambiente empresarial. E qual o motivo disso?

Normalmente falhas na definição do escopo dos projetos, e posteriores falhas de comunicação e alinhamento entre os stakeholders, são muitas vezes os maiores causadores deste tipo de problema, pois existem mudanças no curso dos projetos e grande parte dos stakeholders não fica ciente, e no fim das contas acaba sendo a parte mais impactada.

 

Algumas dicas simples podem ajudar para não passar por este tipo de problema:

1 – Não subestime o planejamento!

Alguns gestores de projeto e suas equipes acabam investindo pouco tempo no planejamento do escopo do projeto, escrevendo a TAP (termo de abertura do projeto) e com isso acabam esquecendo pontos importantes, relacionados a restrições, premissas e riscos.

“Se eu tivesse oito horas para derrubar uma árvore, passaria seis afiando meu machado. ” (Abraham Lincoln)

2 – Defina grupos de comunicação e a frequência que essas comunicações serão feitas pensar em comunicação é algo vital para o sucesso de qualquer projeto! Porém é necessário ter bom senso com relação a que tipo de informação deve ser compartilhado com sua equipe, sponsor e demais stakeholders. Recomendo a realização de uma análise e criação de 3 grupos de comunicação, como descrito abaixo;

Grupo estratégico: Sponsor do projeto, gestores, diretores, VP, CEO, presidente.

Grupo tático: Coordenadores, supervisores, líderes, tags, facilitadores, representantes de turno.

Grupo operacional: Equipe responsável por realizar efetivamente todas as atividades propostas na EAP (estrutura analítica do projeto) e/ou Diagrama de rede.

 

O que enviar para cada grupo?

Grupo estratégico: Informações relacionadas as entregas do projeto (Marcos); impactos ao custo, tempo e qualidade do projeto; Decisões relacionadas a problemas ocorrido ao longo do projeto.

Grupo tático: Status das atividades, uso de recursos, decisões relacionadas a priorização de atividades, mudanças previstas no escopo, etc.

Grupo operacional: Informações que impactem diretamente suas atividades, como mudanças de escopo e atividades (após ser aprovada pelo sponsor e demais responsáveis), etc.

 

O tema gerenciamento de projetos é um tema extremamente amplo e desafiador, porém proporcionalmente recompensador, ao ver o resultado sendo entregue e a satisfação do cliente quando o projeto atende ou excede suas expectativas!

 

Em breve trataremos de outros assuntos e estudos de caso relacionados a esta incrível área!

 

José Hélio Ferreira da Costa
​Consultor e Professor universitário

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Masterchef vs Mundo Corporativo

março 14, 2017 by Filipe Schmidt Deixe um comentário

Assistindo a um episódio do programa Masterchef Brasil recentemente, e observando sua dinâmica, pude refletir sobre as semelhanças com o mundo corporativo. 

 
Na seleção dos participantes do programa, os candidatos apresentam para o jurados um Prato que trazem pré-prontos, finalizam, montam e entregam em minutos, tudo isso em meio a alguns questionamentos dos jurados como idade, profissão, de onde veio a vontade  de cozinhar, etc. É praticamente uma entrevista de emprego que as empresas fazem, já com um pouco de Dinâmica sendo aplicada. É muito interessante, pois o candidato tem que demonstrar suas habilidades ao vivo, conversar, interagir, e ao mesmo tempo manter a concentração e foco na execução do Prato.
 
Os Chefs julgadores têm a chance de analisar  a postura do Candidato, perceber a técnica durante a execução e então provar e avaliar o prato – ali é uma oportunidade única, que muitas vezes não temos no momento de uma entrevista formal, a de comprovar através da degustação do prato se o discurso do candidato é realmente condizente com a performance apresentada.
 
Ou seja, se aquilo que ele apresenta é apenas retórica, ou se realmente ele possui capacidades e habilidades concretas a fim de realizar aquilo que se propõe.
 
Nada passa desapercebido pelos avaliadores: detalhes na preparação, harmonia e montagem do prato e até mesmo organização do local de trabalho são observadas.  E então, decide-se pela aprovação ou não para a próxima fase. 
 
Hoje, por mais que façamos as perguntas corretas, apliquemos testes de perfil e dinâmicas de Grupo para avaliar o desempenho nas interações, ainda é muito difícil prever como será a performance do candidato no mundo real, onde se espera que ele tome ações e decisões, que mostre a que veio – por isso programas de estágios e trainees são importantes para que se teste a performance de maneira mais apurada. 
 
Os candidatos aprovados para a próxima fase do Masterchef são logo submetidos a uma prova extremamente técnica : cortar legumes na maior quantidade possível seguindo um padrão de tamanho, separar clara e gemas de ovos utilizando uma determinada técnica, etc. Superada essa fase técnica, o candidato se torna participante oficial do Programa.
 
Muitas vezes acreditamos nos discursos sobre as experiências e conhecimentos do candidato, enquanto ele fala de suas experiências pretéritas em outras empresas, tentamos imaginar da nossa maneira como teria sido e o que ele realmente poderia ter agregado – mas tudo de acordo com as nossas percepções e não com a comprovação real de um fato (como a degustação de um prato pelos jurados). 
Falta-nos um pouco de material substancial que comprove as experiências.
 
Vejo algumas evoluções bem coerentes nesse sentido, um exemplo sólido na área de TI é a popularização das Hackatons – também chamadas de maratonas de desenvolvimento, onde candidatos, em sua maioria estudantes, aplicando-se para um estágio ou vaga na empresa, são submetidos a uma série de testes onde a sua “Técnica” tem que ser comprovada.
 
É realmente muito interessante e traz resultados surpreendentes, mas custa caro. Por isso são aplicadas e feitas em poucas situações, onde, por exemplo, exista uma demanda de seleção de um grupo grande de pessoas.
 
Voltando ao programa de TV, toda semana os candidatos são submetidos a diferentes provas, divididos em grupo com um líder eleito a cada prova, sendo colocados em situações extremas e inusitadas, tais como cozinhar para um grande grupo de pessoas ou assumir a cozinha de restaurantes famosos, enfim, provas que comprovam a capacidade de liderança, de lidar com grande pressão, resiliência, o comportamento em grupo, etc. ou seja, infinitos aspectos podem ser analisados através das provas. 
 
E as características humanas são facilmente notadas: a capacidade de cada um, sua inteligência emocional, tudo é destacado em situações de grande pressão.  É muito interessante perceber o comportamento de cada um nas diversas situações em que são colocados, observar como cada ser humano é complexo e diferente. Nada se repete, cada pessoa tem sua maneira de encarar uma determinada situação, uns mantendo a calma, outros entrando em desespero, ou ainda aqueles que perdem a capacidade de reagir. 
 
Isso se assemelha e muito ao dia-a-dia de uma corporação. Dando um zoom out nas situações de pressão, é possível perceber a reação de cada um (e captar um pouco de sua personalidade). Entender as peças do quebra-cabeça acaba sendo crucial para os líderes atuais, que tem que saber escolher a peça chave certa para cada situação, iniciativa ou projeto.
 
Valorizar as características boas e identificar aquelas que podem ser melhoradas, o perfil, a Inteligência Emocional e o tipo de reação em cada situação é a grande mágica que um líder deve saber fazer.  Definitivamente ser líder é saber colocar a pessoa certa, no lugar certo e no momento certo, desenvolvendo assim o melhor de cada um, trazendo um melhor resultado para a empresa e a satisfação plena do colaborador.

Vamos  transformar nossos colaboradores em Masterchefs de nossas organizações, sendo exigentes quando necessário, mas também reconhecendo e celebrando quando uma conquista é alcançada.

 

Filipe Schmidt

#00 – Bem Vindos !

março 14, 2017 by Filipe Schmidt Deixe um comentário

Olá,

Sabe aquela meia horinha logo após terminar de almoçar, onde o papo rola solto e você dá muita risada com as histórias da turma ?

Foi durante essas conversas que reparei que a liderança pode ser desenvolvida e praticada de diversas maneiras, seja através de um jogo de celular, organização de um evento ou uma viagem, e que temas como educação financeira e empreendedorismo estão cada vez mais em pauta, só que ainda existem muitas dúvidas.

Foi  pensando nisso criamos um espaço para discussão e debate desses temas e insigths !

Bem vindo ao Canal Meia Horinha, contamos com sua audiência e não deixem de enviar suas sugestões….

Grande abraço,

Filipe Schmidt, Luciano de Paula e Hélio Costa

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  • O Custo total (TCO) de uma implementação do ERP SAP para a Manufatura
  • Os profissionais mais desejados pelas empresas para 2018
  • O poder do grupo
  • Empresas X “Bolos de carne”
  • #7 – Gerenciamento de Projetos – Muito mais que uma certificação
  • #6 – Indústria 4.0 – A evolução da Manufatura de Produtos
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  • #5 – Os 5 passos para gerar uma boa ideia – Design Thinking
  • Talvez o seu emprego pode estar fora do Linkedin
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